quarta-feira, 22 de junho de 2016
Roteiro de Leitura nas Férias - 3ª série do Ensino Médio
ROTEIRO DE
TRABALHO SOBRE O LIVRO “MAYOMBE” - PEPETELA – 3ª SÉRIE E. MÉDIO
ü A sugestão é
realizar a leitura obrigatória dos livros o quanto antes, visto que, na 1ª quinzena de agosto será
realizada uma atividade avaliativa sobre os mesmos.
ü Não esquecer de que
também será cobrada, no 3º bimestre, a leitura da obra: “Caminhos cruzados”, de Érico Veríssimo.
Para analisar e interpretar textos é preciso saber ler. Mas, como aprender a ler? Lendo.
Alguém que deseje aprender a nadar terá de, inevitavelmente, entrar na água. O
mesmo ocorre com a formação de um leitor: se ele não se dedicar ao exercício da
leitura, debruçando-se sobre poemas, notícias e crônicas de jornal, romances,
ensaios etc., jamais aprenderá a ler.
Mas a verdadeira leitura pressupõe compreensão. Não basta
passar os olhos sobre as palavras, mas é preciso entender o significado delas -
ou, pelo menos, aproximar-se do que o autor pretende transmitir. E, depois,
para realmente analisar o objeto da nossa leitura, devemos proceder à
identificação das características, dos atributos, das propriedades do texto.
Textos denotativos: são escritos em linguagem
conceitual. Esse tipo de texto - racional, que se apoia em conceitos, leis,
princípios ou normas - pede do leitor uma postura objetiva.
Roteiro
de leitura e análise:
I.
Biografia
e bibliografia:
situar o autor no tempo, dar um rápido painel de suas produções mais
importantes e, se for possível, estabelecer eventuais nexos entre vida e obra.
II.
Resumo
do enredo:
sintetizar os principais acontecimentos da obra.
III.
Personagens: Verificar se as personagens sofrem
mudanças e são aprofundadas psicologicamente (personagens esféricas/redondas);
ou se são imutáveis e seu tratamento é superficial e exterior (personagens
planas); ou ainda, se nelas são destacados apenas traços gerais e comuns ao
grupo a que pertencem, como a fofoqueira, o padre, a beata, a comadre, etc.
(personagem tipo).
IV.
Tempo: Observar a presença dos tempos
cronológico ou psicológico e a importância deles para a construção da sequência
narrativa e das personagens.
V.
Espaço: Deve ser observado na perspectiva
de sua relação com a personagem e de sua importância para o significado geral
da obra. Importa estudar tanto o espaço físico ou geográfico (meio ambiente)
quanto o espaço social em que atuam (meio social) e observar até que ponto o
espaço influencia ou condiciona a ação das personagens.
VI.
Foco
narrativo:
Verificar se o ponto de vista do narrador é em 1ª ou 3ª pessoa e em que medida
essa opção atende melhor os propósitos do narrador ou do autor. Observar também
se o narrador interfere na narrativa com comentários, digressões, ironias, etc.
e avaliar a importância dessas atitudes no significado geral da obra.
VII.
Estilo: Buscar na obra traços que
caracterizam o estilo pessoal do autor, como, por exemplo, certas construções
frasais; uso frequente de certas classes gramaticais; frequência e tipo de
descrição; comparações e figuras de linguagem; ambiguidade; ironia; linguagem
de acordo ou não com a variedade padrão; vocabulário elevado ou coloquial;
gosto pelas frases curtas ou períodos longos; etc.
VIII.
Verossimilhança: Averiguar o grau de coerência
interna da obra e se ele garante a sua verossimilhança, isto é, sua semelhança
com a verdade. Tal observação pode ser importante para perceber a filiação da
obra a determinado movimento literário. Por exemplo, o Romantismo geralmente
apresenta uma visão fantasiosa e idealizada da realidade; já o Realismo procura
atingir o máximo de verossimilhança, a ponto de a narrativa ser lenta para dar
a dimensão real do tempo vivido pela personagem.
IX.
Movimento
literário e contexto histórico:
Os vários aspectos anteriormente observados deverão ser considerados em
conjunto neste item. Deve-se verificar o grau de correspondência ou de
afastamento da obra em estudo em relação aos padrões estabelecidos pelo
movimento literário a que, cronologicamente, ela está veiculada.
X.
Conclusões: Avaliar a importância e a
contribuição da obra e do autor estudados à nossa literatura. Levar em conta
aspectos como: o autor funda ou não uma nova tradição em nossa literatura; se
não funda, a que tradição está veiculado e que contribuições trouxe para o
aprofundamento dessa tradição; qual o destaque do autor ou de sua obra no
movimento literário a que pertence.
(Literatura Brasileira em diálogo com outras
literaturas e outras linguagens. W. Cereja e T. Cochar; http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/analise-e-interpretacao-de-textos.htm,
acessado em 20/6/16)
ROTEIRO
DE TRABALHO SOBRE OS LIVROS “CLARO ENIGMA” –
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Os textos conotativos: a poesia
e os gêneros de ficção, incluindo algumas crônicas - exigem de nós uma postura
subjetiva, pois são escritos em linguagem poética. Ou seja, são
textos que exploram aquele conjunto de alterações ou de ampliações que uma
palavra pode agregar ao seu sentido literal (ou denotativo). Os meios para se
alcançar esse tipo de expressão envolvem as diversas figuras de linguagem, a
estrutura textual (rimas, métrica, ritmo), a criação de personagens e
uma infinidade de associações entre os vocábulos, criando, muitas vezes, um
mundo à parte.
Regras gerais de leitura:
1. Cada novo texto é, também, um novo universo. Para
apreender o que o autor pretende transmitir, devemos estar abertos ao novo.
Então, antes de iniciar a leitura, procure conhecer a biografia e bibliografia do autor, além de conhecer e identificar o Movimento Literário ao qual ele pertence.
2. Leia o texto integralmente, procurando captar o seu
sentido geral, e só depois, reiniciando a leitura, proceda assim:
a) procure, no dicionário,
cada uma das palavras desconhecidas ou cujo
sentido lhe pareça estranho, duvidoso.
b) sublinhe ou circule o que expressa a ideia central daquele trecho.
c) faça anotações nas margens
do texto, mas de maneira que elas expressem o seu pensamento, as suas interrogações, as suas concordâncias ou discordâncias,
relacionando o texto às suas vivências
pessoais e a outras leituras que você, porventura, tenha feito.
3. Não tenha preguiça. A
leitura exige, muitas vezes, que voltemos ao início do texto, que
retrocedamos, a fim de retomar certa ideia ou rever o comportamento, a fala de
uma personagem ou do eu lírico.
4. À medida que você decodifica as palavras, procure
relacioná-las com o todo. Ou seja, compreenda as
palavras dentro do contexto.
5. Enquanto lê, estabeleça um duplo diálogo: com o autor e
com você mesmo.
6. Quando o texto utilizar a linguagem poética, imagine a cena, coloque-se no lugar das personagens. Muitas vezes, poemas e textos de ficção tratam de realidades completamente diferentes da nossa, o que exige uma leitura sem preconceitos. Não tenha receio: entre os gregos, transforme-se em grego.
6. Quando o texto utilizar a linguagem poética, imagine a cena, coloque-se no lugar das personagens. Muitas vezes, poemas e textos de ficção tratam de realidades completamente diferentes da nossa, o que exige uma leitura sem preconceitos. Não tenha receio: entre os gregos, transforme-se em grego.
Roteiro de Leitura nas Férias - 2ª série do Ensino Médio
ROTEIRO DE
TRABALHO SOBRE O LIVRO “CORAÇÃO, CABEÇA E
ESTÔMAGO” – CAMILO CASTELO BRANCO – 2ª SÉRIE E. MÉDIO
ü A sugestão é
realizar a leitura obrigatória do livro em destaque o quanto antes, visto que,
na 1ª quinzena de agosto será
realizada uma atividade avaliativa sobre o mesmo.
ü Não esquecer de que
também será cobrada, no 3º bimestre, a leitura da obra: “Vidas secas”, de Graciliano Ramos.
Para analisar e interpretar textos é preciso saber ler. Mas, como aprender a ler? Lendo.
Alguém que deseje aprender a nadar terá de, inevitavelmente, entrar na água. O
mesmo ocorre com a formação de um leitor: se ele não se dedicar ao exercício da
leitura, debruçando-se sobre poemas, notícias e crônicas de jornal, romances,
ensaios etc., jamais aprenderá a ler.
Mas a verdadeira leitura pressupõe compreensão. Não basta
passar os olhos sobre as palavras, mas é preciso entender o significado delas -
ou, pelo menos, aproximar-se do que o autor pretende transmitir. E, depois,
para realmente analisar o objeto da nossa leitura, devemos proceder à
identificação das características, dos atributos, das propriedades do texto.
Textos denotativos: são escritos em linguagem
conceitual. Esse tipo de texto - racional, que se apoia em conceitos, leis,
princípios ou normas - pede do leitor uma postura objetiva.
Roteiro
de leitura e análise:
I.
Biografia
e bibliografia:
situar o autor no tempo, dar um rápido painel de suas produções mais
importantes e, se for possível, estabelecer eventuais nexos entre vida e obra.
II.
Resumo
do enredo:
sintetizar os principais acontecimentos da obra.
Personagens: Verificar se as personagens sofrem
mudanças e são aprofundadas psicologicamente (personagens esféricas/redondas);
ou se são imutáveis e seu tratamento é superficial e exterior (personagens
planas); ou ainda, se nelas são destacados apenas traços gerais e comuns ao
grupo a que pertencem, como a fofoqueira, o padre, a beata, a comadre, etc.
(personagem tipo).
IV.
Tempo: Observar a presença dos tempos
cronológico ou psicológico e a importância deles para a construção da sequência
narrativa e das personagens.
V.
Espaço: Deve ser observado na perspectiva
de sua relação com a personagem e de sua importância para o significado geral
da obra. Importa estudar tanto o espaço físico ou geográfico (meio ambiente)
quanto o espaço social em que atuam (meio social) e observar até que ponto o
espaço influencia ou condiciona a ação das personagens.
VI.
Foco
narrativo:
Verificar se o ponto de vista do narrador é em 1ª ou 3ª pessoa e em que medida
essa opção atende melhor os propósitos do narrador ou do autor. Observar também
se o narrador interfere na narrativa com comentários, digressões, ironias, etc.
e avaliar a importância dessas atitudes no significado geral da obra.
VII.
Estilo: Buscar na obra traços que
caracterizam o estilo pessoal do autor, como, por exemplo, certas construções
frasais; uso frequente de certas classes gramaticais; frequência e tipo de
descrição; comparações e figuras de linguagem; ambiguidade; ironia; linguagem
de acordo ou não com a variedade padrão; vocabulário elevado ou coloquial;
gosto pelas frases curtas ou períodos longos; etc.
VIII.
Verossimilhança: Averiguar o grau de coerência
interna da obra e se ele garante a sua verossimilhança, isto é, sua semelhança
com a verdade. Tal observação pode ser importante para perceber a filiação da
obra a determinado movimento literário. Por exemplo, o Romantismo geralmente
apresenta uma visão fantasiosa e idealizada da realidade; já o Realismo procura
atingir o máximo de verossimilhança, a ponto de a narrativa ser lenta para dar
a dimensão real do tempo vivido pela personagem.
IX.
Movimento
literário e contexto histórico:
Os vários aspectos anteriormente observados deverão ser considerados em
conjunto neste item. Deve-se verificar o grau de correspondência ou de
afastamento da obra em estudo em relação aos padrões estabelecidos pelo
movimento literário a que, cronologicamente, ela está veiculada.
X.
Conclusões: Avaliar a importância e a
contribuição da obra e do autor estudados à nossa literatura. Levar em conta
aspectos como: o autor funda ou não uma nova tradição em nossa literatura; se
não funda, a que tradição está veiculado e que contribuições trouxe para o
aprofundamento dessa tradição; qual o destaque do autor ou de sua obra no
movimento literário a que pertence.
(Literatura Brasileira em
diálogo com outras literaturas e outras linguagens. W. Cereja e T. Cochar; http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/analise-e-interpretacao-de-textos.htm,
acessado em 20/6/16)
Prof. Cristiane – Língua
Portuguesa e Literatura
22/6/2016
Roteiro de Leitura nas Férias - 1ª série do Ensino Médio
ROTEIRO DE
TRABALHO SOBRE OS LIVROS “POEMAS NEGROS” –
JORGE DE LIMA E “SONETOS” – LUÍS VAZ DE
CAMÕES – 1ª SÉRIE E. MÉDIO
ü A sugestão é
realizar a leitura obrigatória dos livros em destaque o quanto antes, visto
que, na 1ª quinzena de agosto
será realizada uma atividade avaliativa sobre os mesmos.
ü Não esquecer de que
também será cobrada, no 3º bimestre, a leitura da obra: “Sagarana”, de Guimarães Rosa.
Os textos conotativos: a poesia
e os gêneros de ficção, incluindo algumas crônicas - exigem de nós uma postura
subjetiva, pois são escritos em linguagem poética. Ou seja, são
textos que exploram aquele conjunto de alterações ou de ampliações que uma
palavra pode agregar ao seu sentido literal (ou denotativo). Os meios para se
alcançar esse tipo de expressão envolvem as diversas figuras de linguagem, a
estrutura textual (rimas, métrica, ritmo), a criação de personagens e
uma infinidade de associações entre os vocábulos, criando, muitas vezes, um
mundo à parte.
Regras gerais de leitura:
1. Cada novo texto é, também, um novo universo. Para
apreender o que o autor pretende transmitir, devemos estar abertos ao novo.
Então, antes de iniciar a leitura, procure conhecer a biografia e bibliografia do autor, além de conhecer e identificar o Movimento Literário ao qual ele pertence.
2. Leia o texto integralmente, procurando captar o seu
sentido geral, e só depois, reiniciando a leitura, proceda assim:
a) procure, no dicionário,
cada uma das palavras desconhecidas ou cujo
sentido lhe pareça estranho, duvidoso.
b) sublinhe ou circule o que expressa a ideia central daquele trecho.
c) faça anotações nas margens
do texto, mas de maneira que elas expressem o seu pensamento, as suas interrogações, as suas concordâncias ou discordâncias,
relacionando o texto às suas vivências
pessoais e a outras leituras que você, porventura, tenha feito.
3. Não tenha preguiça. A
leitura exige, muitas vezes, que voltemos ao início do texto, que
retrocedamos, a fim de retomar certa ideia ou rever o comportamento, a fala de
uma personagem ou do eu lírico.
4. À medida que você decodifica as palavras, procure
relacioná-las com o todo. Ou seja, compreenda as
palavras dentro do contexto.
5. Enquanto lê, estabeleça um duplo diálogo: com o autor e
com você mesmo.
6. Quando o texto utilizar a linguagem poética, imagine a cena, coloque-se no lugar das personagens. Muitas vezes, poemas e textos de ficção tratam de realidades completamente diferentes da nossa, o que exige uma leitura sem preconceitos. Não tenha receio: entre os gregos, transforme-se em grego.
6. Quando o texto utilizar a linguagem poética, imagine a cena, coloque-se no lugar das personagens. Muitas vezes, poemas e textos de ficção tratam de realidades completamente diferentes da nossa, o que exige uma leitura sem preconceitos. Não tenha receio: entre os gregos, transforme-se em grego.
7. Numa prova, não se esqueça:
a) leia o texto com calma, duas ou três vezes;
b) a cada questão, retorne ao texto e esclareça suas dúvidas;
c) esteja atento ao enunciado da questão, pois, muitas vezes,
ele exigirá que você leia não só o trecho citado, mas um ou mais parágrafos.
d) muitas vezes, a resposta
correta não corresponde exatamente ao que está no texto, mas apenas se aproxima
do sentido geral.
Prof. Cristiane – Língua
Portuguesa e Literatura 22/6/2016
(Literatura Brasileira em
diálogo com outras literaturas e outras linguagens. W. Cereja e T. Cochar; http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/analise-e-interpretacao-de-textos.htm
segunda-feira, 20 de junho de 2016
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