segunda-feira, 10 de outubro de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Roteiro de Leitura nas Férias - 3ª série do Ensino Médio
ROTEIRO DE
TRABALHO SOBRE O LIVRO “MAYOMBE” - PEPETELA – 3ª SÉRIE E. MÉDIO
ü A sugestão é
realizar a leitura obrigatória dos livros o quanto antes, visto que, na 1ª quinzena de agosto será
realizada uma atividade avaliativa sobre os mesmos.
ü Não esquecer de que
também será cobrada, no 3º bimestre, a leitura da obra: “Caminhos cruzados”, de Érico Veríssimo.
Para analisar e interpretar textos é preciso saber ler. Mas, como aprender a ler? Lendo.
Alguém que deseje aprender a nadar terá de, inevitavelmente, entrar na água. O
mesmo ocorre com a formação de um leitor: se ele não se dedicar ao exercício da
leitura, debruçando-se sobre poemas, notícias e crônicas de jornal, romances,
ensaios etc., jamais aprenderá a ler.
Mas a verdadeira leitura pressupõe compreensão. Não basta
passar os olhos sobre as palavras, mas é preciso entender o significado delas -
ou, pelo menos, aproximar-se do que o autor pretende transmitir. E, depois,
para realmente analisar o objeto da nossa leitura, devemos proceder à
identificação das características, dos atributos, das propriedades do texto.
Textos denotativos: são escritos em linguagem
conceitual. Esse tipo de texto - racional, que se apoia em conceitos, leis,
princípios ou normas - pede do leitor uma postura objetiva.
Roteiro
de leitura e análise:
I.
Biografia
e bibliografia:
situar o autor no tempo, dar um rápido painel de suas produções mais
importantes e, se for possível, estabelecer eventuais nexos entre vida e obra.
II.
Resumo
do enredo:
sintetizar os principais acontecimentos da obra.
III.
Personagens: Verificar se as personagens sofrem
mudanças e são aprofundadas psicologicamente (personagens esféricas/redondas);
ou se são imutáveis e seu tratamento é superficial e exterior (personagens
planas); ou ainda, se nelas são destacados apenas traços gerais e comuns ao
grupo a que pertencem, como a fofoqueira, o padre, a beata, a comadre, etc.
(personagem tipo).
IV.
Tempo: Observar a presença dos tempos
cronológico ou psicológico e a importância deles para a construção da sequência
narrativa e das personagens.
V.
Espaço: Deve ser observado na perspectiva
de sua relação com a personagem e de sua importância para o significado geral
da obra. Importa estudar tanto o espaço físico ou geográfico (meio ambiente)
quanto o espaço social em que atuam (meio social) e observar até que ponto o
espaço influencia ou condiciona a ação das personagens.
VI.
Foco
narrativo:
Verificar se o ponto de vista do narrador é em 1ª ou 3ª pessoa e em que medida
essa opção atende melhor os propósitos do narrador ou do autor. Observar também
se o narrador interfere na narrativa com comentários, digressões, ironias, etc.
e avaliar a importância dessas atitudes no significado geral da obra.
VII.
Estilo: Buscar na obra traços que
caracterizam o estilo pessoal do autor, como, por exemplo, certas construções
frasais; uso frequente de certas classes gramaticais; frequência e tipo de
descrição; comparações e figuras de linguagem; ambiguidade; ironia; linguagem
de acordo ou não com a variedade padrão; vocabulário elevado ou coloquial;
gosto pelas frases curtas ou períodos longos; etc.
VIII.
Verossimilhança: Averiguar o grau de coerência
interna da obra e se ele garante a sua verossimilhança, isto é, sua semelhança
com a verdade. Tal observação pode ser importante para perceber a filiação da
obra a determinado movimento literário. Por exemplo, o Romantismo geralmente
apresenta uma visão fantasiosa e idealizada da realidade; já o Realismo procura
atingir o máximo de verossimilhança, a ponto de a narrativa ser lenta para dar
a dimensão real do tempo vivido pela personagem.
IX.
Movimento
literário e contexto histórico:
Os vários aspectos anteriormente observados deverão ser considerados em
conjunto neste item. Deve-se verificar o grau de correspondência ou de
afastamento da obra em estudo em relação aos padrões estabelecidos pelo
movimento literário a que, cronologicamente, ela está veiculada.
X.
Conclusões: Avaliar a importância e a
contribuição da obra e do autor estudados à nossa literatura. Levar em conta
aspectos como: o autor funda ou não uma nova tradição em nossa literatura; se
não funda, a que tradição está veiculado e que contribuições trouxe para o
aprofundamento dessa tradição; qual o destaque do autor ou de sua obra no
movimento literário a que pertence.
(Literatura Brasileira em diálogo com outras
literaturas e outras linguagens. W. Cereja e T. Cochar; http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/analise-e-interpretacao-de-textos.htm,
acessado em 20/6/16)
ROTEIRO
DE TRABALHO SOBRE OS LIVROS “CLARO ENIGMA” –
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Os textos conotativos: a poesia
e os gêneros de ficção, incluindo algumas crônicas - exigem de nós uma postura
subjetiva, pois são escritos em linguagem poética. Ou seja, são
textos que exploram aquele conjunto de alterações ou de ampliações que uma
palavra pode agregar ao seu sentido literal (ou denotativo). Os meios para se
alcançar esse tipo de expressão envolvem as diversas figuras de linguagem, a
estrutura textual (rimas, métrica, ritmo), a criação de personagens e
uma infinidade de associações entre os vocábulos, criando, muitas vezes, um
mundo à parte.
Regras gerais de leitura:
1. Cada novo texto é, também, um novo universo. Para
apreender o que o autor pretende transmitir, devemos estar abertos ao novo.
Então, antes de iniciar a leitura, procure conhecer a biografia e bibliografia do autor, além de conhecer e identificar o Movimento Literário ao qual ele pertence.
2. Leia o texto integralmente, procurando captar o seu
sentido geral, e só depois, reiniciando a leitura, proceda assim:
a) procure, no dicionário,
cada uma das palavras desconhecidas ou cujo
sentido lhe pareça estranho, duvidoso.
b) sublinhe ou circule o que expressa a ideia central daquele trecho.
c) faça anotações nas margens
do texto, mas de maneira que elas expressem o seu pensamento, as suas interrogações, as suas concordâncias ou discordâncias,
relacionando o texto às suas vivências
pessoais e a outras leituras que você, porventura, tenha feito.
3. Não tenha preguiça. A
leitura exige, muitas vezes, que voltemos ao início do texto, que
retrocedamos, a fim de retomar certa ideia ou rever o comportamento, a fala de
uma personagem ou do eu lírico.
4. À medida que você decodifica as palavras, procure
relacioná-las com o todo. Ou seja, compreenda as
palavras dentro do contexto.
5. Enquanto lê, estabeleça um duplo diálogo: com o autor e
com você mesmo.
6. Quando o texto utilizar a linguagem poética, imagine a cena, coloque-se no lugar das personagens. Muitas vezes, poemas e textos de ficção tratam de realidades completamente diferentes da nossa, o que exige uma leitura sem preconceitos. Não tenha receio: entre os gregos, transforme-se em grego.
6. Quando o texto utilizar a linguagem poética, imagine a cena, coloque-se no lugar das personagens. Muitas vezes, poemas e textos de ficção tratam de realidades completamente diferentes da nossa, o que exige uma leitura sem preconceitos. Não tenha receio: entre os gregos, transforme-se em grego.
Roteiro de Leitura nas Férias - 2ª série do Ensino Médio
ROTEIRO DE
TRABALHO SOBRE O LIVRO “CORAÇÃO, CABEÇA E
ESTÔMAGO” – CAMILO CASTELO BRANCO – 2ª SÉRIE E. MÉDIO
ü A sugestão é
realizar a leitura obrigatória do livro em destaque o quanto antes, visto que,
na 1ª quinzena de agosto será
realizada uma atividade avaliativa sobre o mesmo.
ü Não esquecer de que
também será cobrada, no 3º bimestre, a leitura da obra: “Vidas secas”, de Graciliano Ramos.
Para analisar e interpretar textos é preciso saber ler. Mas, como aprender a ler? Lendo.
Alguém que deseje aprender a nadar terá de, inevitavelmente, entrar na água. O
mesmo ocorre com a formação de um leitor: se ele não se dedicar ao exercício da
leitura, debruçando-se sobre poemas, notícias e crônicas de jornal, romances,
ensaios etc., jamais aprenderá a ler.
Mas a verdadeira leitura pressupõe compreensão. Não basta
passar os olhos sobre as palavras, mas é preciso entender o significado delas -
ou, pelo menos, aproximar-se do que o autor pretende transmitir. E, depois,
para realmente analisar o objeto da nossa leitura, devemos proceder à
identificação das características, dos atributos, das propriedades do texto.
Textos denotativos: são escritos em linguagem
conceitual. Esse tipo de texto - racional, que se apoia em conceitos, leis,
princípios ou normas - pede do leitor uma postura objetiva.
Roteiro
de leitura e análise:
I.
Biografia
e bibliografia:
situar o autor no tempo, dar um rápido painel de suas produções mais
importantes e, se for possível, estabelecer eventuais nexos entre vida e obra.
II.
Resumo
do enredo:
sintetizar os principais acontecimentos da obra.
Personagens: Verificar se as personagens sofrem
mudanças e são aprofundadas psicologicamente (personagens esféricas/redondas);
ou se são imutáveis e seu tratamento é superficial e exterior (personagens
planas); ou ainda, se nelas são destacados apenas traços gerais e comuns ao
grupo a que pertencem, como a fofoqueira, o padre, a beata, a comadre, etc.
(personagem tipo).
IV.
Tempo: Observar a presença dos tempos
cronológico ou psicológico e a importância deles para a construção da sequência
narrativa e das personagens.
V.
Espaço: Deve ser observado na perspectiva
de sua relação com a personagem e de sua importância para o significado geral
da obra. Importa estudar tanto o espaço físico ou geográfico (meio ambiente)
quanto o espaço social em que atuam (meio social) e observar até que ponto o
espaço influencia ou condiciona a ação das personagens.
VI.
Foco
narrativo:
Verificar se o ponto de vista do narrador é em 1ª ou 3ª pessoa e em que medida
essa opção atende melhor os propósitos do narrador ou do autor. Observar também
se o narrador interfere na narrativa com comentários, digressões, ironias, etc.
e avaliar a importância dessas atitudes no significado geral da obra.
VII.
Estilo: Buscar na obra traços que
caracterizam o estilo pessoal do autor, como, por exemplo, certas construções
frasais; uso frequente de certas classes gramaticais; frequência e tipo de
descrição; comparações e figuras de linguagem; ambiguidade; ironia; linguagem
de acordo ou não com a variedade padrão; vocabulário elevado ou coloquial;
gosto pelas frases curtas ou períodos longos; etc.
VIII.
Verossimilhança: Averiguar o grau de coerência
interna da obra e se ele garante a sua verossimilhança, isto é, sua semelhança
com a verdade. Tal observação pode ser importante para perceber a filiação da
obra a determinado movimento literário. Por exemplo, o Romantismo geralmente
apresenta uma visão fantasiosa e idealizada da realidade; já o Realismo procura
atingir o máximo de verossimilhança, a ponto de a narrativa ser lenta para dar
a dimensão real do tempo vivido pela personagem.
IX.
Movimento
literário e contexto histórico:
Os vários aspectos anteriormente observados deverão ser considerados em
conjunto neste item. Deve-se verificar o grau de correspondência ou de
afastamento da obra em estudo em relação aos padrões estabelecidos pelo
movimento literário a que, cronologicamente, ela está veiculada.
X.
Conclusões: Avaliar a importância e a
contribuição da obra e do autor estudados à nossa literatura. Levar em conta
aspectos como: o autor funda ou não uma nova tradição em nossa literatura; se
não funda, a que tradição está veiculado e que contribuições trouxe para o
aprofundamento dessa tradição; qual o destaque do autor ou de sua obra no
movimento literário a que pertence.
(Literatura Brasileira em
diálogo com outras literaturas e outras linguagens. W. Cereja e T. Cochar; http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/analise-e-interpretacao-de-textos.htm,
acessado em 20/6/16)
Prof. Cristiane – Língua
Portuguesa e Literatura
22/6/2016
Roteiro de Leitura nas Férias - 1ª série do Ensino Médio
ROTEIRO DE
TRABALHO SOBRE OS LIVROS “POEMAS NEGROS” –
JORGE DE LIMA E “SONETOS” – LUÍS VAZ DE
CAMÕES – 1ª SÉRIE E. MÉDIO
ü A sugestão é
realizar a leitura obrigatória dos livros em destaque o quanto antes, visto
que, na 1ª quinzena de agosto
será realizada uma atividade avaliativa sobre os mesmos.
ü Não esquecer de que
também será cobrada, no 3º bimestre, a leitura da obra: “Sagarana”, de Guimarães Rosa.
Os textos conotativos: a poesia
e os gêneros de ficção, incluindo algumas crônicas - exigem de nós uma postura
subjetiva, pois são escritos em linguagem poética. Ou seja, são
textos que exploram aquele conjunto de alterações ou de ampliações que uma
palavra pode agregar ao seu sentido literal (ou denotativo). Os meios para se
alcançar esse tipo de expressão envolvem as diversas figuras de linguagem, a
estrutura textual (rimas, métrica, ritmo), a criação de personagens e
uma infinidade de associações entre os vocábulos, criando, muitas vezes, um
mundo à parte.
Regras gerais de leitura:
1. Cada novo texto é, também, um novo universo. Para
apreender o que o autor pretende transmitir, devemos estar abertos ao novo.
Então, antes de iniciar a leitura, procure conhecer a biografia e bibliografia do autor, além de conhecer e identificar o Movimento Literário ao qual ele pertence.
2. Leia o texto integralmente, procurando captar o seu
sentido geral, e só depois, reiniciando a leitura, proceda assim:
a) procure, no dicionário,
cada uma das palavras desconhecidas ou cujo
sentido lhe pareça estranho, duvidoso.
b) sublinhe ou circule o que expressa a ideia central daquele trecho.
c) faça anotações nas margens
do texto, mas de maneira que elas expressem o seu pensamento, as suas interrogações, as suas concordâncias ou discordâncias,
relacionando o texto às suas vivências
pessoais e a outras leituras que você, porventura, tenha feito.
3. Não tenha preguiça. A
leitura exige, muitas vezes, que voltemos ao início do texto, que
retrocedamos, a fim de retomar certa ideia ou rever o comportamento, a fala de
uma personagem ou do eu lírico.
4. À medida que você decodifica as palavras, procure
relacioná-las com o todo. Ou seja, compreenda as
palavras dentro do contexto.
5. Enquanto lê, estabeleça um duplo diálogo: com o autor e
com você mesmo.
6. Quando o texto utilizar a linguagem poética, imagine a cena, coloque-se no lugar das personagens. Muitas vezes, poemas e textos de ficção tratam de realidades completamente diferentes da nossa, o que exige uma leitura sem preconceitos. Não tenha receio: entre os gregos, transforme-se em grego.
6. Quando o texto utilizar a linguagem poética, imagine a cena, coloque-se no lugar das personagens. Muitas vezes, poemas e textos de ficção tratam de realidades completamente diferentes da nossa, o que exige uma leitura sem preconceitos. Não tenha receio: entre os gregos, transforme-se em grego.
7. Numa prova, não se esqueça:
a) leia o texto com calma, duas ou três vezes;
b) a cada questão, retorne ao texto e esclareça suas dúvidas;
c) esteja atento ao enunciado da questão, pois, muitas vezes,
ele exigirá que você leia não só o trecho citado, mas um ou mais parágrafos.
d) muitas vezes, a resposta
correta não corresponde exatamente ao que está no texto, mas apenas se aproxima
do sentido geral.
Prof. Cristiane – Língua
Portuguesa e Literatura 22/6/2016
(Literatura Brasileira em
diálogo com outras literaturas e outras linguagens. W. Cereja e T. Cochar; http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/analise-e-interpretacao-de-textos.htm
segunda-feira, 20 de junho de 2016
domingo, 15 de maio de 2016
terça-feira, 3 de maio de 2016
REC Substitutiva de Literatura - 2º bimestre - Ensino Médio
REC – ATIVIDADE SUBSTITUTIVA – MEMÓRIAS
PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
TEMA: MACHADO DE ASSIS E O RIO DE JANEIRO
(INFOGRÁFICO – ATIVIDADE INDIVIDUAL)
·
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
O romance tem como o espaço o Rio de Janeiro e temos o tempo
psicológico - das memórias -, com quebra de linearidade, embora diversas datas
sejam citadas.
·
BAIRRO DO COSME VELHO: “O BRUXO DO COSME VELHO”
Bruxo do Cosme Velho é um epíteto consagrado
a Machado de Assis. O termo
ganhou força no meio literário quando Carlos Drummond de Andrade publicou o poema: "A
um bruxo, com amor", no qual o poeta fez referência à casa (número
18) da rua Cosme Velho, situada no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro, onde morou Machado de Assis. O poema toma a casa como ponto de partida, como um
passaporte para a proximidade com Machado, e, a partir daí, faz um
"passeio" pela obra do autor, do geral ao particular, sem, para
tanto, manifestar uma loa ao homenageado, mas uma admiração profunda e
respeitosa ao "bruxo".
O Cosme Velho é um bairro nobre da
Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, situado no sopé do morro do Corcovado e
do morro de Dona Marta, ocupando a parte mais alta do vale do rio Carioca.
·
CONTO: A CARTOMANTE
“Onde é a casa?
— Aqui perto, na rua da Guarda
Velha; não passava ninguém nessa ocasião. Descansa; eu não sou maluca.
Camilo riu outra vez:
— Tu crês deveras nessas
coisas? perguntou-lhe.
(...)
Separaram-se
contentes, ele ainda mais que ela. Rita estava certa de ser amada; Camilo, não
só o estava, mas via-a estremecer e arriscar-se por ele, correr às cartomantes,
e, por mais que a repreendesse, não podia deixar de sentir-se lisonjeado. A
casa do encontro era na antiga Rua dos Barbonos, onde morava uma
comprovinciana de Rita. Esta desceu pela rua das Mangueiras, na direção
de Botafogo, onde residia; Camilo desceu pela da Guarda Velha,
olhando de passagem para a casa da cartomante.
(...)
A
verdade é que o coração ia alegre e impaciente, pensando nas horas felizes de
outrora e nas que haviam de vir. Ao passar pela Glória, Camilo olhou
para o mar, estendeu os olhos para fora, até onde a água e o céu dão um abraço
infinito, e teve assim uma sensação do futuro, longo, longo, interminável.”
·
DOM
CASMURRO
Espaço - Toda a ação narrativa
passa-se no Rio de Janeiro: há inúmeras referências a lugares, ruas, bairros,
praças, teatros, salões de baile que evocam essa cidade imperial. O
narrador faz-nos acompanhar sua trajetória pelos bairros e ruas do Rio, desde o
Engenho Novo, onde escreve sua obra, até a Rua de Matacavalos,
onde passou sua infância e conheceu Capitu. É interessante lembrar, que as duas
casas amarram-se novamente num círculo perfeito, já que a do Engenho Novo foi
construída à semelhança da casa de Matacavalos. A tentativa do narrador de atar
as duas pontas da vida parece funcionar não apenas na ligação entre o presente
e o passado, mas também na própria estrutura da obra, como vimos na introdução
dessa parte. Por outro lado, há também ligeiras referências a São Paulo, onde
foi estudar Direito o ex-seminarista Bentinho, e também à Europa onde morre
Capitu, e mesmo aos lugares sagrados, onde morre Ezequiel (Jerusalém).
·
O ALIENISTA
Envolvido por um tom documental de crônica, a
história se passa no passado, recorrendo o uso do flash back.
“As crônicas da vila de Itaguaí dizem que,
em tempos remotos, vivera ali um certo médico...”
Há certa intemporalidade no tema em discussão: a
tênue divisão entre razão e loucura, porém podem remontar à primeira metade do
século XVII. É importante ressaltar o caráter alegórico, que a narrativa
assume.
Quanto ao espaço, á ação se passa em Itaguaí,
uma cidadezinha do Estado do Rio de Janeiro, comarca de Iguaçu.
·
Academia Brasileira de
Letras
Machado
de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista,
romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de
1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o
fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e
admirador de José de Alencar, que morrera cerca de vinte anos antes da fundação
da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono. Ocupou
por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser chamada também
de Casa de Machado de Assis.
CONTATO: Av. Presidente Wilson, 203 – Castelo CEP
20030-021 Rio de Janeiro, RJ
Data de
entrega: 20/5/16
terça-feira, 26 de abril de 2016
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Dicas para ter sucesso numa seleção de trabalho
terça-feira, 19 de abril de 2016
domingo, 10 de abril de 2016
terça-feira, 29 de março de 2016
segunda-feira, 28 de março de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
1º ano EM - T2 Língua Portuguesa
T2 –
LÍNGUA PORTUGUESA
1º BIMESTRE
- Objetivos:
Estimular a leitura de textos
variados, bem como formar leitores críticos e conscientes com a participação
ativa e construtiva dos jovens na sociedade, quer seja por meio da reflexão ou
da ação comunitária.
Paulo Freire enfatiza que a leitura
do mundo precede a leitura da palavra. Ensinar a ler é transformar o leitor
passivo em ativo, permitindo a ele penetrar no conteúdo, apreender ideias e
intenções, estabelecer um “diálogo” com o autor, transformar e reescrever
significados. Dessa forma a memorização não será meramente mecânica, mas
desafiadora que o ajudará a pensar e analisar a realidade vivente.
- Procedimentos Metodológicos
ü Formação
dos grupos: A mesma do trabalho do
Dia da Poesia
ü Data
de entrega: 9/3/2016
ü Produzir
uma VIDEOAULA sobre o conto “Negrinha”,
constando os seguintes tópicos:
ü Breve
biografia do autor;
ü Pontos
principais da obra;
ü Contexto
histórico;
ü Síntese
e análise da obra.
§ Importante:
A aparição dos integrantes (ou parte) no
vídeo é obrigatória, a fim de evitar
plágios da internet.
- Bibliografia
Consultada:
FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler.
Em três artigos que se completam. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 1998.
LUFT, Maria Helena. A palavra é sua –
Língua Portuguesa 7ª série. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 2001.
TIBA, Içami. Ensinar Aprendendo – Como
superar os desafios do relacionamento professor-aluno em tempos de
globalização. 21ª ed. São Paulo: Editora Gente, 1998 

2º ano EM - T2 Língua Portuguesa
T2 –
LÍNGUA PORTUGUESA
1º BIMESTRE
- Objetivos:
Estimular a leitura de textos
variados, bem como formar leitores críticos e conscientes com a participação
ativa e construtiva dos jovens na sociedade, quer seja por meio da reflexão ou
da ação comunitária.
Paulo Freire enfatiza que a leitura
do mundo precede a leitura da palavra. Ensinar a ler é transformar o leitor
passivo em ativo, permitindo a ele penetrar no conteúdo, apreender ideias e
intenções, estabelecer um “diálogo” com o autor, transformar e reescrever
significados. Dessa forma a memorização não será meramente mecânica, mas
desafiadora que o ajudará a pensar e analisar a realidade vivente.
- Procedimentos Metodológicos
ü Formação
dos grupos: A mesma do trabalho do
Dia da Poesia
ü Data
de entrega: 8/3/2016
ü Produzir
uma VIDEOAULA sobre a obra “O Cortiço”,
constando os seguintes tópicos:
ü Breve
biografia do autor;
ü Pontos
principais da obra;
ü Contexto
histórico;
ü Síntese
e análise da obra.
§
Importante: A aparição dos integrantes (ou parte) no vídeo
é obrigatória, a fim de evitar
plágios da internet.

- Bibliografia
Consultada:
FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler.
Em três artigos que se completam. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 1998.
LUFT, Maria Helena. A palavra é sua –
Língua Portuguesa 7ª série. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 2001.
TIBA, Içami. Ensinar Aprendendo – Como
superar os desafios do relacionamento professor-aluno em tempos de
globalização. 21ª ed. São Paulo: Editora Gente, 1998
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